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terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Saturação em rede

por Karina Babá Tubota

O serviço de banda larga já mostra sinais de saturação. Por um lado, a era digital já revelou grandes feitos, porém ainda revela desorganização e milhares de brasileiros ainda não têm acesso à internet e aos meios de comunicação digitais.
Portanto, tornou-se um grande paradoxo, pois democratizar a comunicação também envolve criar acessibilidade para todos, sem exceção.

Muitas pessoas não possuem sequer um computador ou uma conexão via telefone, quanto mais banda larga. Não tem internet rápida, nem dinheiro para comprar um aparelho. A televisão ainda é o meio mais comum e de mais abrangência no Brasil.

Já não basta ter que enfrentar os congestionamentos no trânsito, teremos que passar pelos “apagões na rede”? A evolução digital também transpassa o terreno do limite, em que é preciso novas formas de realizar a otimização do tráfego de rede. A banda larga não é um recurso infinito, mas a tecnologia tem muito para avançar. Porém, toda essa expectativa não pôde ser prevista? É como se as provisões de futuro não fossem consideradas. Será que podemos comparar com os desmoronamentos em Santa Catarina? Por quê não prevenir, para que remediar?


Banda larga começa a dar sinais de saturação
01/12/2008
Redação
Caderno Digital


Estudo indica que demanda por Internet rápida superará a oferta em quatro anos, provocando "apagões" da rede.

O crescimento da demanda por banda larga deverá provocar problemas graves do serviço já em 2012. A solução para evitar um eventual colapso será a otimização do tráfego de rede, de acordo com a análise de Osmar Correa, gerente de comunicações da Allot, empresa líder em otimização de serviços IP, baseado em números divulgados pela Nemertis Research esta semana.

"É errado pensar que a banda larga é um recurso que pode ser expandido infinitamente. Assim como o serviço de água ou esgoto, a largura de banda também possui um limite", comenta Osmar Correa, gerente de comunicações da Allot. O estudo aponta para a deterioração de certas aplicações de Internet que consomem muita largura de banda, como streaming de video e redes peer-to-peer - rede de troca de arquivos entre usuários - o que provocará "apagões" do serviço.

Como as ruas de uma cidade que podem ser alargadas até um certo ponto para o escoamento do trânsito, a expansão da rede de dados também possui limitações. "As operadoras e os provedores terão que investir em tecnologia para gestão do tráfego de rede. A demanda está exigindo cada vez mais da largura de banda e, se nada for feito, o internauta terá que conviver com engarrafamentos também na Internet", comenta Correa.

Somente no Brasil, números da Anatel indicam que os acessos à internet em alta velocidade chegarão, em 10 anos, a 40 milhões pela rede fixa e 125 milhões pela rede móvel. Este aumento acelerado coloca em discussão a criação de pacotes diferenciados de acordo com as necessidades do usuário. "A gestão do tráfego possibilita a opção de pagar de acordo com os hábitos de uso, melhorando a qualidade geral do serviço", comenta Correa.

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